sábado, 22 de dezembro de 2012

Avaliação F.D.P. - Ponte Preta 1x2 Fluminense (22/07/2012)

Foi nessa Avaliação que surgiu a Teoria Tática do Abelão (lágrimas).
Link pro original: https://www.facebook.com/fludadepressao/posts/269752496460187

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AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
BLACK BRIDGE 1, FLUMINENSE 2

Diego Cavalieri: Nota 12
Parece um guru do Himalaia. Tirou uma falta no primeiro tempo só com a força do olhar. Não vi o gol da Ponte porque meu link travou na hora, mas no lance seguinte ele defendeu um chute espirrado do Renê Júnior que tinha endereço certo.

Bruno: Nota 100. Só por ter se machucado. Continuo sem zuar até diagnosticarem sua doença. Fica a curiosidade pra saber quem foi que virou e disse “Veja só, aquele menino ali pode virar um bom jogador de futebol”. Sabem carrinho de montanha-russa que freia sozinho quando chega à estação? Então: o Bruno é o carrinho e a linha de fundo é a estação.



Gum: Nota 10 por ter jogado por dois. Lembrou-me o Thiago Silva, não pela qualidade futebolística, mas por ter que jogar sozinho com um cabeça-de-bagre com sequelas cerebrais. Foi bem por baixo e bom no jogo aéreo. Ainda nos deu a oportunidade de vê-lo como Soldadinho de Chumbo, correndo pra esquerda-direita, esquerda-direita, esquerda-direita. Que porra engraçada.

Anderson: Nota 100. Digamos que ele ganhou +1 pra cada falha no jogo. Impressiona o dom e a vontade que tem pra fazer merda. Erra por cima, erra por baixo, erra até com a lateral do corpo. É tipo um Midas, só que ao contrário: tudo que toca vira merda. Jogou com uma atadura no braço, mas deveria ter colocado uma no cérebro. Seria driblado pelo meu avô de andador e perderia uma bola aérea pra um hobbit.

Carlinhos: Continuamos torcendo para que um dia acorde do coma. Força, Carlinhos.

Edinho: Ele é aquela velha história da vaca em cima da árvore. Sério, como ele chegou ali? E eu não digo no Fluminense, digo no futebol. Vamos elencar: sabe passar? Não. Sabe desarmar? Não. Sabe roubar uma bola? Não. Sabe chutar? Cabecear? Não deve saber nem escrever o nome dele direito. Até um quero-quero é mais útil em campo, porque um quero-quero, pelo menos, atrapalha o adversário. Nota 10 porque está suspenso, mas nota -50 porque ficou suspenso justo quando o Valencia não poderia jogar. -40 pra esse traste. E nota 100 pro Valencia. Sdds, mito.

Jean: Descobri porque a torcida gosta tanto dele: é o melhor jogador do Brasil em virar o jogo de um lado pro outro. Ele faz o que o Fernando Bob fazia, mas com um passe mais largo. Quando aponta o nariz pra frente, a coisa desanda. Vou dar uma nota 7 porque vocês ficam irritados quando eu falo mal dele, e eu gosto de tratá-los bem.

Deco: Nota 15, ao invés da costumeira nota 20. Não jogou absolutamente nada hoje, mas, ainda assim, mostra uma qualidade, categoria e visão de jogo acima da média. Da média DO MUNDO.

Thiago Neves: Nota 0. Saiu do Flamengo, mas o Flamengo não saiu dele. No primeiro tempo, foi sofrível. Tipo um Fernando Bob, só que mais adiantado. Errou passe pro lado, pra frente, pra trás, pra cima. Deve ter errado o próprio nome na súmula. Deu um chute ridículo que quase saiu pela linha lateral QUE ESTAVA ATRÁS DELE. Ah, mas no segundo tempo... continuou a mesma merda. “Ah, mas ele correu, ele marcou”. Seria ótimo, se ele fosse volante.

Wellington Nem: Nota 200: +1 pra cada falta sofrida. Fica pra sempre, mitinho. Melhor em campo. Correu o jogo inteiro e pelo campo inteiro, sofreu faltas a rodo, pisaram na sua canela três vezes mas, mesmo assim, ele não parou. “Parece até que tem dois pulmões”, diria o poeta.

Fred: Nota 10. Jogou nada a porra do jogo inteiro: vestiu a Capa da Invisibilidade e só foi visto quando tentou dar aquele toque de letra RIDÍCULO no começo do jogo. Entretanto, cobrou um dos melhores pênaltis que eu já vi na vida. Podia botar o Taffarel, o Dida, o Oliver Kahn e o Cavalieri ali que não pegava.

Wallace: Nota CONTINUA SENDO RESERVA DO BRUNO. +10 por ter ido bem na defesa e feito boas coberturas, mas -20 pelo drible desconcertante que tomou do Rildo. RILDO. R-I-L-D-O. Sério, quem se chama Rildo? Será que os pais dele estavam com preguiça de soletrar Amarildo?

Wagner: É até maldade criticá-lo. Entrou em campo com o Fluminense sofrendo uma pressão sem precedentes e mal teve tempo de jogar, porque o time simplesmente não ficava com a bola. Mas a tradição é infalível: sem ele em campo, Flu 1 a 0. Com ele em campo, 1 a 1. É a vida. E não venham falar que com ele campo o Flu virou, porque o Flu só virou depois que o Sóbis entrou.

Rafael Sóbis: Nota LÁGRIMAS. Precisa falar? Gaúcho, mas com sua pose de adolescente playboy de Ipanema, entrou em campo pra fazer o que sabe melhor: vencer. Sua única participação em campo foi no pênalti que nos deu a vitória. R$ 5 milhões mais bem-investidos da história do Fluminense Football Club. Um dos jogadores mais decisivos a pisar em solo brasileiro.

Abel: Nota 10 pra esse grande estrategista do futebol. Não entendo as críticas a ele. Finalmente nos deu um padrão de jogo, onde o Fluminense toma pressão durante os 90 minutos, acha um gol e vence. A única jogada do time é sofrer um pênalti ou uma falta e aí, marca. Nos resta torcer para que seu pacto com o BELZEBU dure até o final do Campeonato. Com uma bunda daquele tamanho virada pra Lua, não há satélite natural da Terra que aguente.

Eu: Gostei da bajulação no outro jogo, vocês vão me dar a nota de novo. Abraços do Flu da Depressão.

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