domingo, 9 de junho de 2013

Avaliação F.D.P. - Fluminense 0x0 Olimpia (23/05/2013)

O Fluminense não meteria um gol nesse jogo nem que o árbitro desse 300 minutos de acréscimo.

Link pro original: https://www.facebook.com/134612576640847/posts/374524605982975

============

VALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
FLUMINENSE 0, OLIMPIA 0

“—Mi nombre es José, soy paraguayo y vine aquí para matarte!
— Para O QUÊ?!
— PARAGUAYO.”

AVISO:
A presente “Avaliação F.D.P. (Flu da Depressão)” direciona críticas ao jogador Rhayner Santos Nascimento, doravante denominado Rhayner. Espero que isso não ofenda ninguém porque, aparentemente, metade dos seguidores do F.D.P. no Twitter ou possuem algum parentesco com o cara ou alguma porcentagem no passe dele. Se por algum motivo essas críticas te incomodam, recomendo não prosseguir.


DIEGO CAVALIERI
Abel poderia ter tirado o cara com 15 minutos de jogo só pra não correr o risco de pegar uma gripe.

MORIBRUNO
Inútil. Falar desse traste virou chover no molhado. Acho que se o lateral-esquerdo do Olimpia fosse o próprio Abel Braga, com aqueles 200 kg de barriga, ainda assim o Bruno não conseguiria ganhar dele na corrida e ir à linha de fundo. Inútil. Simplesmente inútil.

BIG DIGO
Melhor em campo. Tudo bem que os caras atacaram pouquíssimo, mas todas as vezes que foram pra cima do Big Digo, ele desarmou no amor, tranquilo como um grilo. Atuação corretíssima. Tem que ser titular ao lado do Gum. Ou do Elivelton. Ou de qualquer um que não seja o... 

...LEANDRO EUZÉBIO
Não vamos nem entrar no mérito do gol perdido – porque o cara é zagueiro. De zagueiro a gente não cobra gol. A grande questão é que chega a ser vergonhoso um time que supostamente briga por título de Libertadores da América jogar com um cara desses na defesa. Teve ótimos momentos em 2010, bons momentos em 2011-2012, mas, em 2013, não dá. Simplesmente não dá. Primeiro porque meu coração não aguenta. Toda vez que ele “domina” a bola na zaga, por mais livre que ele esteja, o coitado vai a 300 por hora. Às vezes eu acho que o Euzébio é capaz de dar um bico na direção do Cavalieri, de tão surtado que ele é. O medo é justificável porque, porra, ele é ruim. Ruim DEMAIS No primeiro tempo, uma bola espirrada, ele completamente livre, tentou dar o “passe” de primeira... e botou a bola no peito do maluco do Olimpia, armando um contra-ataque 2x2. Sério, não dá. Voltem Gum, Elivelton, Anderson, Abel pra jogar na zaga. Volta qualquer um. Só tirem o Euzébio de lá. Vamos fazer uma vaquinha, comprar um clube, contratar o Euzébio e fechar o clube?

CARLINHOS
Se antes a nossa raiva era de que ele não ia à linha de fundo, hoje a nossa – a minha, pelo menos – raiva voltou a ser pelo fato de ele não saber cruzar. Não podemos falar que ele se escondeu do jogo, pelo contrário: foi opção CONSTANTE na esquerda, tentando cruzamentos, jogadas, tabelas. Faltou cérebro em alguns momentos – lembram no final do segundo tempo, a enfiada que o Felipe deu e ele não acompanhou? –, mas já é um avanço saber que, ao menos, ele agora anda com vontade.

EDINHO
Foi o único jogador nosso que teve que se preocupar com a marcação e foi bastante eficiente na destruição dos contra-ataques dos caras. Nos primeiros minutos do primeiro tempo ele entregou algumas bolas em sequência, mas depois se ajeitou e conseguiu sair pro jogo com alguma qualidade, tanto invertendo quanto achando os meias. Atuação regular, competente, nada de absurdo.


Deu um bom chute e um ótimo passe pro Wagner no segundo tempo e só. No mais, muitos passes pro lado e, especialmente no segundo tempo, erros infantis. Deve estar com a cabeça na Copa das Confederações. Ou na Europa. O certo é que ele está pensando em várias coisas ao mesmo tempo, mas aparentemente o Fluminense já não é mais uma delas. 

WAGNER
É IMPOSSÍVEL ser feliz com o Wagner. Quando você menos espera, ele DESTRÓI tudo e todos, armando jogadas do mesmo jeito que o exército norte-americano arma minas terrestres. Aí quando você ESPERA, quando você PRECISA que ele jogue um MÍNIMO de futebol... ele simplesmente encontra um buraco no gramado, se enfia lá e fica esperando o jogo acabar. Se ele colocasse ovos gigantes, eu o chamaria de Avestruz Tricolor.

RHAYNER
Estamos diante de uma situação delicada. De um lado, existem torcedores meio carentes que acham que só porque o Rhayner corre o tempo inteiro, ele é imune a críticas. Subitamente tornou-se proibido criticar o “Menino de Ouro”, só porque ele “não se entrega durante um segundo”. Do outro, existem torcedores lógicos que entendem que futebol é bola na rede – e eu espero não estar sozinho nessa. Então, o que eu vi ontem, na interwebs, foi o seguinte: eu não posso criticar o Rhayner por ele, em plena Libertadores da América, ter driblado o goleiro e perdido o gol em um jogo truncadíssimo porque, durante os 89 minutos restantes, ele correu o tempo inteiro. Presumo que, no final da competição, eles irão somar os quilômetros percorridos pelos jogadores de cada time e isso servirá de critério de desempate. A questão, amigos, é que o Rhayner correu o tempo inteiro, mas toda vez que a bola caiu no pé dele, NADA foi produzido. Ou ele errou o passe, ou ele tentou um drible malsucedido ou ele cruzou em cima de algum marcador. Digam-me: ele correu o jogo inteiro – assim como o Nem, por exemplo – e nós não vencemos. E aí? Entregou-se? Muito. Correu o tempo inteiro. Mas o jogo foi 0 a 0.

Não tô dizendo que não aprecio essa entrega do Rhayner, ou o cara em si. Só acho que... bom, não importa o que eu acho. Não dá pra convencer quem não quer ser convencido. 

WELLINGTON “2013 É O MEU ANO” NEM
Atuação Rhayneresca. Correu bastante, mostrou disposição, mas, futebolisticamente falando, não jogou rigorosamente nada. E olha que isso foi uma evolução, porque antes ele vinha jogando rigorosamente merda nenhuma.

FRED
Solenemente ignorado pelo time. Marcado por três – TRÊS!!! – paraguaios, o resto do time só buscava o capitão jogando bolas aleatórias na área. Me diz: como ele ia ganhar alguma coisa com um cara na frente, outro atrás e um tentando entrar no mesmo quadrado de grama que ele? Quando recebeu a bola no pé – sei lá, três vezes em 90 minutos? – deu um passe de letra e nas outras vezes, dominou e passou pra alguém em boa condição, organizando o ataque. Mas, aparentemente, o time preferiu ignorar a presença do melhor atacante do Brasil em campo e, ao invés disso, aqueles imbecis preferiam ficar jogando bola pra área. Caralho, eu te odeio, Abel. 

RAFAEL SOBIS
Era a minha principal esperança pro jogo. Entrou e bateu uma falta com perigo. Fiquei animado. Depois, errou um chute dentro da área. E, depois, não fez mais nada. Chateadíssimo.

FELIPE
Poderia ter entrado em campo no intervalo. Aliás, se nós pudéssemos prever que os nossos dois “pontas” iam ter um desempenho tão risível, poderia ter começado o jogo. Deu outra cara ao meio-campo. Em 15 minutos fez mais que o Wagner durante o resto do jogo. Ousou, deu passes pra frente. “Ah, mas ele errou um monte”. Óbvio, porra. Os caras tinham dez malucos atrás da linha da bola. Você vai ficar rodando? Se você fica rodando, você cai no jogo dos caras. Eles rodam junto e vamos todos ficar num eterno carrossel, rindo e cantando. Você força, tenta furar, os caras não são perfeitos. E o Felipe fez isso. Errou? Errou. Mas tentou. 

SAMUEL
Produziu tanto em campo quanto eu.

ABEL BRAGA
Escalou “bem” com o que tinha em mãos, mas demorou MUITO pra mexer. O time, em si, também não jogou mal, mas, convenhamos, os caras do Olimpia simplesmente não queriam jogar. Abel poderia ter tentado alguma coisa já no intervalo diante da inoperância ofensiva dos paraguaios, sei lá, colocar o Felipe já pro segundo tempo ou coisa do tipo. O time demorou 1 hora rodando a bola de um lado pro outro sem conseguir levar perigo ao gol dos caras. Foi por isso que, no Twitter, eu defendi a entrada do Sobis: o cara vira pro gol e chuta. Faltou um pouco disso. Será que o Abel também não viu que tinham TRÊS caras marcando o Fred e que o jogo poderia ter 24 horas de duração que ele não ia conseguir cabecear nenhuma bola? Aliás, em duas semanas de treinamento ele só treinou cruzamento pra área? Parafraseando um amigo do futebol: “Se cruzamento fosse proibido, o saldo de gols pró do Fluminense ia ser zero”. Depois do jogo o Jean falou que o estilo de jogo do Olimpia prejudicou o Flu, porque nós temos jogadores “de muita técnica”. Do que adianta ter jogadores “de muita técnica” se a única jogada é meter a porra da bola pra área? Pelo menos pararam de bater lateral pra área. AH, PORRA. Agora tem uma nova jogada genial. O escanteio curto. Porque no universo de Abel Braga você bate lateral pra área, mas o escanteio você toca curto. Temos um novo gênio entre nós, amigos. Mas Abel Braga está feliz. Porque 0 a 0 é melhor do que 2 a 1. Estamos fudidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário