domingo, 9 de junho de 2013

Avaliação F.D.P. - Botafogo 1x1 Fluminense (27/01/2013)

"Botafogo, Botafogo, não é campeão
Desde 1910"

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AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA PREGUIÇA)
PUTFIRE 1, FLUMINENSE 1

Eita time preguiçoso da peste! Tudo bem que o jogo de hoje parecia um jogo-treino contra um desses times menores do Rio (não deixa de ser), mas, cacete, fico com pena de quem morreu em 60 morangos pra ir assistir a isso ao vivo. Pelo menos pudemos ver o retorno do saudoso Diego Cavalieri. Se o Fredão estivesse em campo teria sido 30 a 0. 15 dentro do campo e 15 fora dele. Se é que vocês me entendem.

As notas:

DIEGO CAVALIERI – Nota: S
S de Super-Homem? De Sadia? De Sobradinho? Saudosa Sobradinho! Não! S de Saudades! Saudades do Melhor Goleiro de Todos os Lugares Onde o Sol Bate, do Icegurt Tricolor, dele, de ninguém menos do que Diego Cavalideus. Teve sua coluna partida ao meio no segundo tempo por imprudência do jegue do Antônio Carlos, mas fingiu que nada estava acontecendo e manteve sua serenidade. No mais, fez o que faz sempre: encaixou as finalizações dos caras e encheu nossos corações de felicidades. O gol do Bolívar? Bom, só não entraria se tivéssemos seguido o conselho do Berna e construído um muro de concreto sob as traves.

BRUNO – Nota: 5
Ele pode até ter feito a jogada do gol, mas o maluco foi simplesmente ENGOLIDO pelo Márcio Azevedo. PELO MÁRCIO AZEVEDO! Não foi o Ashley Cole, muito menos o Roberto Carlos nos tempos áureos, mas um maluco que parece o Pescador Parrudo, aquela de KUBANACAN (saudosa Kubanacan). Não sei se vocês repararam, mas no lance do gol, quando o Bruno está prestes a cruzar, a impressão que dá é que a perna dele PESA. Ele deve ter pensado, “caralho, eu tô quase na linha de fundo!” Eu tenho medo de altura e quando chego num lugar muito alto, me dá uma vertigenzinha leve. Ele deve sentir o mesmo quando se aproxima da linha final oposta. Força, Bruno.

DIGÃO – Nota: 8
O mais seguro da zaga – sim, tem problema aí. Quando o Digão-Habilitação é o mais seguro de alguma coisa, é porque tem alguma coisa errada. Não obstante uma ótima participação defensiva, ainda arriscou umas investidas pelo meio, pela lateral e até pela ponta-direita! Continue assim, Blackenbauer. 

LEANDRO EUZÉBIO – Nota: T
T de Transtornado. A braçadeira de capitão parece que aperta as veias do cara e deixa ele puto da vida com tudo. Parece que ele tava puto só de acordar. Deu umas furadas bisonhas na zaga, fez pênalti, batendo igual ao Touro Bandido, quase arrancou o calção do Seedorf pela cabeça no final do jogo. Em suma, parecia um homem-bomba prestes a explodir. Não canse sua beleza com as besteiras do cotidiano, Lelê. Vou te dar um Diazepam, lindo lindoso.

CARALHINHOS – Nota: 0
Se esse Monzón não jogar metade do que eu tô achando que ele joga, vai ser a maior decepção do ano. Hoje eu só conseguia rir vendo o Carlinhos tentando jogar bola; é tipo ver uma criança aprendendo a andar. A minha esperança é que esse argentino mexa com meu corazón (nossa... que trocadilho de merda) e assuma a posiçón (ok, parei) pra nunca mais sair. E aí, o Fluzón será campeón.

ALCEU VALENCIA – Nota: lagriminhas
Na bruma leve das paixões que vem de dentro, tu vens chegando pra desarmar igual a um animal. O God of Colombia, o Mestre Colombiano do Futebol Internacional, o Sábio Protetor da Defesa Tricolor mostrou que nem mesmo o mais perfeito dos seres é imune às falhas e deu, sim, uma paçocada diante do Olaria, mas hoje foi seguro e chegou a demonstrar a sua malemolência from Colômbia com passes de letra, desarmes mais grossos que o contracheque do Fred e, não obstante, tomou chute na cara e ainda falou pro Seedorf que a mãe dele fica se exibindo nas vitrines de Amsterdã. Em suma: um mito. Fica pra sempre, Valença.

DIGUINHO – Nota: lagrimões
Nem mesmo quando o Edinho sai o Abel nos dá a possibilidade da felicidade. Se sai Edinho e entra Diguinho, qual a vantagem? É como trocar uma caixa com cocô de cachorro por um saco de esterco. Pelo menos ele não foi o capitão, como o Abel insiste em fazer às vezes só pra deixar a gente com cara de bunda na segunda-feira. Porque, porra, como eu vou discutir futebol com alguém se o Diguinho é capitão do meu time?

JÃ – Nota: 20 
Segura o Jã! Amarra o Jã! Segura o Jã Jã Jã Jã Jã! Ninguém segura esse garoto. Encarnou o Deco e tomou o meio-campo pra ele. Parado no círculo central, distribuiu o jogo com a classe do saudoso Zinedine Zidane, com direito a chapéu e passe com a chapa do pé pro Wellington Nem desperdiçar um gol quase feito. O Jean é aquele jogador que os torcedores rivais falam torcendo a boca de desgosto, “porra, que achado de vocês, hein!” Fica pra sempre, Jeaniesta. No meio do ano eu organizo uma vaquinha pra gente comprar seus direitos econômicos.

TÁTICO NEVES – Nota: 4
Na condição de único meia do time (e um dos maiores salários do elenco), eu esperava uma maior participação técnica do cara, que se limitou ao tradicional e modorrento futebol tático de fechar espaços e passar a bola pro lado. Porra, se tem alguém que tem que dar os passes pra frente, esse alguém é você, cara! Se você entrega a bola pro lado pra alguém fazer isso, as coisas não vão funcionar. Bota isso na tua cabeça e cuida desse teu cu, que mal começou o ano e tu já tá dando bote.

WELLINGTON NEM – Nota: 7
Tinha tudo para sair como herói após marcar o seu segundo gol em dois jogos – em dois jogos já fez mais que o Rhayner na vida inteira –, mas desperdiçou uma chance cara a cara com o Jefferson no segundo tempo que poderia ter confirmado de vez a vitória. Pouco depois, saiu o gol dos caras. Como eu disse no Twitter, só consegui pensar em uma coisa: ele perdendo um desses na Libertadores. Calafrios.

RAFAEL SÓBIS – Nota: zZzzZz
Uma preguiça contagiante. Toda vez que ele pegava na bola ou quando errava um passe e voltava andando pra marcação, minha vontade era de abraçar meu travesseiro e dormir até semana que vem. Não sabia se era o centroavante, se era o meia de ligação ou se tinha que marcar na esquerda, então resolveu não fazer nada e ficar rondando em algum lugar onde a bola não estivesse. Hoje nem mesmo o fato de ter os filhos mais bonitos do globo terrestre – ai ai ai, que moleques galantes! – salvou. Atuação ridícula.

RHAYNER – Nota: 2
Hoje não encarnou o Pelézinho Negro – tava mais pra um Tartá... correu bastante e chegou a desarmar uma bola na lateral-direita. Isso tudo é bem bonito e louvável, toda essa entrega, esse comprometimento, mas cara, você foi contratado pra SASSARICAR, expulsar os adversários e botar a bola na cara do atacante. Você não precisa fazer gol, mas porra, seja OUSADO & ALEGRE, vai pra cima!

SACRUEL – Nota: 3
Hoje ele foi cruel – cruel de assistir. Quando o time CLAMAVA por um centroavante, Abel Pardal lançou o nosso único encostado na ponta-esquerda (tipo... oi?!). Mais uma vez, a atuação do Samuquinha deixou ESCANCARADO que precisamos de um reserva pro Fred. Se precisarmos de um 9 reserva na Libertadores e só tiver o Samuel... já diria o homônimo: VAMOS FUGIR.

WAGNER – Nota: sem nota
Mal foi visto em campo. Não sei se isso é bom ou se isso é ruim. Antigamente poderia ser bom, acho que hoje foi ruim. Quando o Abel Pardal resolveu lançar o seu esquema com três volantes e três atacantes e um vazio do tamanho do cérebro do Carlinhos na armação, ele seria importante. Em dez minutos ele não ia conseguir fazer nada...

ABEL PARDAL – Nota: 1,333333...
Escalação meio nada a ver com Wellington Nem e Sóbis e substituições ainda mais inexplicáveis, principalmente por ter deixado o Diguinho em campo por tanto tempo, ter colocado o nosso único centroavante no lado do campo e deixado o time sem meias no meio do segundo tempo. Bom, o que eu posso dizer é que você tem que aproveitar esses jogos-treinos contra times menores pra ir testando o time e não fazer merda na Libertadores. Te liga, Abelão. E para de falar palavrão.

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