domingo, 9 de junho de 2013

Avaliação F.D.P. - Madureira 2x2 Fluminense (24/02/2013)

Amigos do Lindoso x Amigos do Feioso. huahuehauheua

Link pro original: https://www.facebook.com/134612576640847/posts/343573669078069

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AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
AMIGOS DO LINDOSO 2, AMIGOS DO FEIOSO (SAMUEL) 2

Mais uma vez, o futuro do Fluminense passou pelos pés do Boavista, que garantiu a nossa classificação pras semis do Carioquinha. Será que repetiremos o roteiro de 2012, ganhando do Vasco e marretando o Fogão na final? Fica a dúvida. Sintam-se à vontades para marcarem apostas comigo via inbox. Eu tinha outra coisa pra falar aqui em cima mas esqueci. Se eu lembrar, colocarei nos comentários. Sem mais delongas, vamos às notas da pelada entre Amigos do Lindoso e Amigos do Feioso (Samuel).


RICARDO “T-REX” BERNA – Nota: 6
Acho que concordamos que ele não teve culpa nos gols. O que me incomoda, porém (e até comentei isso no Twitter – se você ainda não segue, você não tem moral pra chamar o Anderson de lerdo: twitter.com/fludadepressao), é que eu tenho a sensação de que todos os goleiros do Brasil são melhores do que ele. Não sei se fiquei mal acostumado (você me deixooooooooooooooou mal acostumado com o seu amor ♫) com o Diego Cavalieri (saudades... volta), mas o Berna já não me passa aquela confiança de 2010. Não sei se são seus bracinhos curtos ou se é o seu posicionamento meio defeituoso. Acho que ele poderia considerar a aposentadoria, comprar uma guitarra e sair por aí fazendo cover de George Harrison. Até porque, toda vez que ele entra em campo, eu fico pedindo pra “My Sweet Lord” abençoá-lo (tum tum tss)

WELLINGTON “CAVALO” SILVA – Nota: 7
Um cavalo no ataque, um pônei na defesa. Deixou mais espaços na defesa do que... sei lá, nem consigo pensar numa comparação adequada, mas foi tão incisivo no ataque quanto o fórceps do meu dentista quando eu arranquei os sisos. A atuação ofensiva do Wellington “Cavalo” Silva teve direito a duas cortadas pra esquerda que me fizeram derramar (LÁGRIMAS) ao lembrar, com um aperto no coração, do REI da lateral-direita, Mariano Ferreira Filho – uma, inclusive, acertou a trave. Sua atuação defensiva, contudo, ressuscitou lembranças doloridas que incluíam uma porção de nomes que começam com R: Ruy, Rissutt, Ruinhellington Monteiro, dentre outros. Como a lembrança do Mariano é mais positiva do que a dos zé-roelas citados, vai levar um 7.

GUM & DIGÃO – Nota: 7
Dr. Jekyll & Mr. Hyde; Bruce Banner & Hulk. É mais ou menos assim que eu encaro essa dupla. Gum é a tranquilidade, a sabedoria, o aprumo – o suprassumo da defesa. Digão é o seu inverso. Na verdade, o Digão até estava tendo uma boa atuação, mas esse roteiro eu e você já conhecemos: ele joga 89 minutos bem e, no único minuto em que ele cochila, dá alguma merda. Hoje, ele cochilou em dois momentos; nos dois, saíram gols dos caras. É o cara mais cagão (pro mal) da face da Terra.

MONZÓN – Nota: 6,1
Quando ele chegou, criou-se toda uma expectativa (eu, pelo menos) de que ele seria Bonzón e deixaria Carlinhos no banco, mas à medida que o Abel vai dando chances ao cara, fica comprovado, POR ORA, que ele é um Bostón. Até agora, mesmo com a boa vontade que eu tenho com o cara (boa vontade sustentada pelo meu ódio mortal àquele rapaz, Carlos), vem mostrando que tem tudo para ser um Carletón, aquele cara que, toda vez que a Lua cruzar com Marte tendo o Escorpião como ascendente angular a 75º, fará uma jogada decente. Enquanto isso, ele vai tomando umas bolas nas costas aqui, fazendo uns pênaltis ali, lançando uns cruzamentos imbecis de lá (tipo o do segundo gol – deu certo, mas foi imbecil). E, pior do que isso, é acreditar – e ver – que o cara tem potencial, mas que poderá nunca mostra-lo no Fluminense, já que não vai ter tempo de se adaptar ao futebol brasileiro. Pensei em dar um 6, mas 6 é a camisa do Carlinhos e é sacanagem com o cara. Como ele não teve uma atuação digna de um 7 e eu não sou muito chegado em números decimais, leva um 5. Não, pera essa é a camisa do Edinho. Tá, leva um 6,1.

EDINHO SLOW MOTION – Nota: 4
Eu já disse isso aqui, mas repito: toda vez que o Edinho pega na bola, parece que o jogo fica em câmera lenta. Quando ele recebe de cara pro nosso gol, então, até ele girar e olhar o jogo de frente, a temporada já acabou. Quando o meia dos caras dá aquele cortezinho seco, de pelada, pro lado, até o Edinho raciocinar que está sendo driblado, o cara já passou. Alguém precisa trocar as pilhas do cara, pelo andar da carruagem devem ser as mesmas desde o Mundial de 2006.

DIGUINHO – Nota: 7
Por mais surpreendente que possa parecer – e pra vocês verem que eu, assim como o Fábio Braga, não fico de marcação com ninguém –, achei a atuação do Diguinho razoável. Em alguns momentos ele chegou a me lembrar AQUELE Diguinho de 2009-10, aquele moleque sapeca, ousado, alegre e stronda que sai antecipando tudo no meio-campo, que dá uma finta de corpo e deixa três pra trás e que, vez ou outra, encaixa uma inversão de jogo boa. Vai ver a sacudida que ele deu quando bateu no poste deu uma acordada nesse xexelento.

WAGNER – Nota: 5
O Wagner, num geral, lembra o carregador do meu notebook. Essa merda tem mal contato e funciona hora sim, hora não. Do nada ele liga e, mesmo sem eu mexer de posição, ele desliga sozinho. É a descrição perfeita do Wagner. Começou bem a partida, depois caiu. Aí fez meia dúzia de boas jogadas e sumiu de novo. Aí volta com um lance maneiro e depois você não ouve falar do cara por 15 minutos. Ainda assim, não queria que fosse substituído. Não apenas pela raiva que tenho do Craque da Camisa 10, mas porque acho que ele estava melhor do que o supracitado. E não tinha perdido pênalti, diga-se.

THIAGO NEVES – Nota: de cem
Faltou apoio pra eu escrever a Avaliação dele. Na dúvida, fica uma nota de cem, que é o que eu espero que algum outro time lhe ofereça, pra ele ir correndo igual um cachorrinho atrás de salsicha.

RHEULLER – Nota: +20
O Neto do Vento aparenta ter ficado numa relax, numa tranquila, numa boa, com o fato de não fazer gols e fez o que se espera dele: muita correria, dribles e malemolência capixaba. Deu um gol de presente pro Samuel quando tinha um bom ângulo pra chutar e marcar o seu primeiro gol em dois anos, mas optou pelo passe, mostrando que não tá nem aí com as críticas do Roni – até porque, cá entre nós, QUEM É RONI pra falar alguma coisa sobre “fazer gols”? O problema nisso tudo é que, quando você recebe conselhos do RONI sobre gols, é porque a coisa realmente anda meio séria. Vai levar +10 pela assistência e +10 por ter corrido o jogo inteiro sob o calor MAIS DO QUE INTENSO de Bangu. Keep running, Johnny Rhayner.

SACRUEL – Nota: +25
Hoje ele reencarnou o SACRUEL e tratava cada bola dentro da área como uma novinha de 15: pronta pro abate (apenas uma brincadeirinha com meus amigos da Polícia Federal). O primeiro gol foi um presente do Rheuller, o Neto do Vento, enquanto o segundo foi uma jogada de puro oportunismo, sagacidade, ousadia, alegria e posicionamento dentro da área. Eu ainda não confio no Sacruel como reserva do Fred, até porque até hoje eu não sei se ele é centroavante ou segundo atacante. Vai ver ele inventou uma posição nova na qual só ele pode jogar. Mas, enquanto estiver metendo gols e tentando dar lambretas por aí, é divertido vê-lo em campo. Leva +10 por cada gol e +5 pela tentativa de lambreta.

FELIPE – Nota: 5
Quando o cara do PFC anunciou que o Felipe ia entrar, eu observei bem a intensidade do sol em Bangu, vi que não tinha nenhuma sombra por perto e já fiquei preocupado com a saúde do velhinho. Porém, ele mostrou alguma disposição (já é um avanço) e deu bons passes, ainda que tenha errado alguns passes finais. Leva um 5; não fedeu e nem cheirou.

MARCOS JÚNIOR – Nota: -10
Mal vi em campo, mas leva um -10 por ter recebido o pior apelido da história recente do futebol brasileiro: “Resolve”. Quando ele entrou, minha timeline no Twitter foi infestada com piadas mais do que infames de que ele iria “resolver o jogo”. E isso me deixou puto pra caralho, porque nem um Sudoku no nível fácil esse moleque deve conseguir resolver.

ABEL BRAGA – Nota: -5.010
-5.000 por ter dito, depois do jogo, que o Thiago Neves “merece um desconto”. Abelão, meu amigo, o único desconto que ele merece é um de 100% pra que esse zé-roela SAIA do Fluminense. Afora isso, o time não esteve tão ruim. Foi bem ofensivamente, criou um bom número de chances e, em determinado momento do jogo, pressionou bastante o Madureira. O que me leva à pergunta: POR QUE DIABOS O TIME RESERVA SEMPRE JOGA MELHOR DO QUE O TITULAR? Você pode me explicar isso, Abel? Acho que não, né? Da última vez que eu te pedi pra explicar alguma coisa, foi no fim de 2011 e você tava mandando seus laterais cobrarem laterais pra área. Já se foram dois anos e eu ainda fico socando paredes e me perguntando porque você continua fazendo essa merda. Quem sabe quando/SE o Rhayner marcar um gol eu descubra.

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