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AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
FLUMINENSE 2, EMELEC 0
Desculpem a demora.
Avaliações individuais e seguindo o modelo """""clássico"""". Espero que gostem. Vamo nessa!
DIEGO CAVALIERI – Nota: 6
Não foi exigido e eu meio que já cansei de ficar enchendo a bola do Ice Man quando ele não é obrigado a fazer grandes defesas. Hehe Sigam em frente.
BRUNO – Nota: -100 só pelo cruzamento de bicicleta
O jogador mais sem propósito do futebol brasileiro, quiçá do futebol mundial. E BURRO, HEIN. Vamos desmistifica-lo. Dizem que ele é bom defensor, mas o cara surgiu como atacante – como pode ser um bom defensor? A verdade é que ele fica preso na defesa e ainda assim consegue tomar bola nas costas/dribles desconcertantes. Aí você pensa, “se o cara era atacante, ele deve ter uns recursos maneiros, né?”. ERRADO DE NOVO! Eu nunca vi o Bruno ganhar de alguém na corrida e o único “recurso” é aquele lençol ridículo que só serve pra nego de outras torcidas falar que ele joga bola e eu sou implicante. A jogada clássica dele é, depois do lateral pra área, receber a bola com condição de cruzamento, levar pra esquerda, tentar levar pra direita de novo (POR QUE LEVOU PRA ESQUERDA, FILHO DA PUTA?) e ser desarmado. Ah, tem os cruzamentos de trivela de ¾ do campo e o CRUZAMENTO DE BICICLETA, uma invenção dele. Caralho, quando ele deu aquele cruzamento de bicicleta ontem, eu queria estar em São Januário pra invadir o gramado e dar uma voadora no peito dele. Que bicho mais sarraceno!
BIG DIGO – Nota: 10
Segunda partida consecutiva em que o Big Digo tem uma atuação quase de gala. Está quase recebendo a mais alta honraria de defesa do Flu da Depressão, o prêmio Gum-Versão-2010, que celebra o mais alto nível de zagueiro do futebol mundial. Lembram de quando ele gastou a bola em 2009, geral achou que era o novo Thiago Silva e, em 2010, ele foi cagando o pau direto? É o que me impede de me entusiasmar mais com o novo Blackenbauer. Aproveito a boa fase dele jogo a jogo, sem criar muitas expectativas pro próximo. Ontem, não jogou como um zagueiro de 25 anos; parecia um veterano de 32, com muita calma, sabedoria e truculência do bem.
LEANDRO EUZÉBIO – Nota: 8
Só de não apresentar aquela diarreia mental que tirou a paz da galera contra Emelec e Botafogo, já foi uma bela duma vantagem – e vocês repararam que essa melhora veio logo após ele raspar aquele moicano RIDÍCULO? O Leandro Euzébio, quando consegue se equilibrar – porque tá pra nascer um cara mais desequilibrado – vira um jogador decente, embora continue com essa mania escrota de querer sair pro jogo tocando como se fosse a porra do Pirlo. DÊ A PORRA DO CHUTÃO, MISERÁVEL. Se você ainda tivesse recurso/inteligência, não teria problema em sair jogando. Mas você não tem nem um, nem outro. PARA COM ESSA PORRA.
CARLÃO – Nota: lagriminhas
Que atire a primeira pedra o sem-coração que não ficou nem um pouco heterossexualmente emocionado com a comemoração do Carlinhos no gol e a entrevista após o fim do jogo. Dentro de campo, parecia que estava possuído por um espírito. Deu drible da vaca indo pra linha de fundo (!!!), caneta-dupla (!!!!!) e esteve longe de parecer aquele lateral meio mongoloide de tempos idos. Ontem ele não foi Carlinhos; foi Carlão. Carlão que dispara pra linha de fundo, Carlão que desarma duplamente na zaga, Carlão que faz cobertura. Carlão que chora depois do jogo e que fala que vai dar a Libertadores pra gente. Se o Carlão falou, falado está.
Agora, se no próximo jogo voltar o Carlinhos, eu vou ficar MUITO PUTO.
EDINHO – Nota: 5
Parecia um muro de concreto na frente da zaga: se alguém viesse na sua direção, iria bater no peito dele e cair duro. Agora, se o cara corresse 5 centímetros pro lado, passaria como se estivesse dando um rolé no calçadão, porque até o Edinho mexer aquela cintura de cimento pra começar a caçar o cara, ele já tá lá dentro do gol.
JEAN – Nota: 2
Foi pra Seleção e todo mundo achou bonito, mas se esqueceram de que ele foi pra Seleção jogar de lateral. Aparentemente, ele desaprendeu a jogar na cabeça-de-área e, ontem, só melhorou quando foi jogar na, adivinhem, lateral! Errou um caminhão de passes, o que deve ter deixado o Edinho e o Diguinho rindo à toa. Destacou-se mais na bola parada – que bola milimétrica no gol do Fred! – do que no costumeiro, que são os passes e a movimentação. É interessante que a gente compare também os passes errados dele com os dos demais: se vocês repararem, o Jã vem jogando na mesma faixa de campo que o Deco, exatamente no círculo central, com a obrigação cada vez maior de abrir o jogo e, quando der tempo, achar alguém enfiado. Com uma função dessas, é meio evidente que ele vai errar mais do que acertar, mas ontem ele deu uma abusada.
WAGNER – Nota: 7
Tomou porrada na cara, no joelho, no tornozelo, sangrou, pediu pra ser substituído e ficou em campo por 90 minutos marcando na lateral, dando carrinho e chutando bola pra frente. Tá ruim ou querem mais? Estava mais marcado que bilhete da Mega-Sena na virada do ano e apanhando mais que o Botafogo em competição que vale alguma coisa, mas não se omitiu, ia pra cima, brigava no alto e o caralho a quatro. Uma entrega de dar orgulho.
THIAGO NEVER – Nota: de dois reais
Repetiu a atuação de contra o Botafogo. Quando a jogada era nossa, ele errava o passe e colocava no pé de alguém dos caras. Só no primeiro tempo, o Thiago Never deu DOIS contra-ataques pros caras, sendo que um deles o maluco saiu completamente livre e só não fez o gol porque seu nome era Valencia – e um Valencia nunca faz mal a um Fluminense. Eu fico me perguntando O QUE segura um cara como esse no time. Não produz nada em prol da equipe – pelo contrário!!! Eu acredito, prefiro acreditar, que não é de propósito. Mas tá ficando vergonhoso manter esse cara com tantos privilégios sendo que ele simplesmente NÃO ARRUMA MAIS NADA DENTRO DE CAMPO.
WELLINGTON “VAI SER O MEU ANO” NEM – Nota: vide Thiago Neves
Assim como o Thiago Neves, não produz mais nada. O Nem, pelo menos, ainda foi visto tentando marcar a saída de bola, mas aquele moleque liso, atrevido, ousado e alegre de 2012 já não existe mais; ao invés, temos um moleque gordo e que não dribla mais ninguém. Sua única jogada, se vocês repararem, é receber algum passe longo na ponta-direita, trazer pra dentro e inverter o jogo pra esquerda. Não dribla mais ninguém, não dá mais passes mirabolantes... acertar um chute a gol só se estiver na pequena área e sem goleiro. E aquele lance no segundo tempo em que ele recebeu um BOLÃO do Rhayner, nas costas da zaga, não chutou, foi desarmado e fez falta na sequência? Resume bem o que tem sido o “Ano do Wellington Nem”.
FREDGOL TRANSÃO 69 REI DA TRANSABILIDADE PQP COMO EU SENTI A SUA FALTA MEU CAPITÃO – Nota: LÁGRIMAS
Só de ver o Fredão em campo, antes do jogo começar, meu coração foi inundado com paz, felicidade, amor e alegria. Liguei para os meus inimigos e encerrei as rixas, abracei meus pais, meus irmãos, saí na rua e dei dez reais pra um mendigo, comprei um litro de leite e deixei o troco pra moça do caixa. Ver o Fredão de volta me fez sentir vontade de fazer o bem. E vê-lo brigando contra os zagueiros, armando contra-ataques com passes de primeira, dando esporro em tudo e em todos e, principalmente, FAZENDO GOL – a sua especialidade – fez com que eu me esquecesse de todos os problemas da vida e do mundo. A fome na África não incomodou, a guerra do tráfico não incomodou, os viciados em crack não me incomodaram. Fredão fez com que tudo virasse paz e alegria. Tirando quando ele tomou uma na cara e caiu no chão ainda no primeiro tempo. Nem venham com essa que todo mundo ficou trancadinho que eu sei. Fica pra sempre, Fredão. A torcida faz massagens no seu joelho pra você nunca mais machucar isso aí ♥
RHAYNER – Nota: 9.75
Parecia que tinha entrado em campo com um sinalizador marítimo atochado no rego. Expulsou um maluco, retribuiu o quebra-pau equatoriano e também distribuiu umas bandas nos caras. Ao contrário do jogo contra o Botafogo, não foi fominha e fez a bola girar bem; deu um bom passe pro Nem e a assistência pro gol do Carlos. Amigo, quem dá uma assistência pra um gol do Carlos já merece tudo de bom e positivo que a vida pode oferecer.
DIGUINHO – Nota: 6
Dizem que o Abel deu um churrasco em casa depois de colocar o Diguinho em campo e ele não ter cometido uma falta decisiva ou um pênalti. Foi engraçado porque assim que ele entrou em campo, recebeu a bola e errou um passe. No segundo lance, foi desarmado na nossa intermediária. Não é sempre que a entrada do Diguinho vai dar merda, mas chega a ser até interessante ter que conviver com toda essa pressão. “Caralho, com certeza a qualquer momento ele vai fazer alguma cagada e vamos sofrer um gol”. Se serve de consolo: sem Diguinho, 1 a 0. Com Diguinho, 2 a 0.
SAMUEL – Nota: 7.5
Já procuramos muito apelidos pro menino Samuel. Samutelli, Samuelkovic... mas o amigo Ademar Trigueiro, nos comentários, deu a ideia perfeita. Samuel é o SAMUCROUCH brasileiro. Ele é meio grandão e TODO errado com a bola, mas é um garoto inteligente e que sabe fazer gols. Ontem, segurou a bola como se fosse o próprio Fredão em 2009, contra o Coritiba, em cima da marca do escanteio. Em um lance, ele, na ponta, poderia ter cruzado pro Nem, completamente livre, mas preferiu cavar o escanteio. Acertou em dobro ao segurar o jogo e, também, por não tocar pro Nem.
ABEL BRAGA – Nota: 8
Ontem eu estava puto porque ele barrou o Rhayner pra deixar o Wellington Nem de titular, mas vi que a escolha foi mais acertada porque o Rhayner entrando no segundo tempo e pegando um time cansado faz um estrago danado. O ideal, na verdade, era o Rhayner ser titular no lugar do Thiago Neves. Outro acerto do Abel foi substituir esse imprestável logo que a torcida começou a chiar. A entrada do Diguinho no lugar do Bruno, com o Jean indo pra lateral, também foi compulsória, já que ele basicamente SÓ tinha essa opção. Foi uma noite de mais acertos do que erros do Abel, por mais incrível que pareça.
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