domingo, 9 de junho de 2013

Avaliação F.D.P. - Vasco 3x2 Fluminense (02/03/2013)

Gosto nem de lembrar desse
Link pro original: https://www.facebook.com/134612576640847/posts/345734178862018

============

AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
VASCO 3, FLUMINENSE 2

Pra um time que jogou no Chile na quarta-feira, voltou pro Brasil de madrugada, treinou no Rio na manhã de quinta-feira e voltou a jogar no sábado, até que o Fluminense foi bem, né? O Vasco deu três chutes a gol sem perigo nenhum no primeiro tempo e ainda levou a virada. De qualquer forma, já que por algum motivo subitamente o mundo inteiro valoriza o Carioquinha, ainda tem a Taça Rio pra nos levar pra final. De resto, fica a pena de ver a torcida do Vasco comemorando vitória em semifinal de turno como título mundial. O Vascão já foi melhor.

Às notas!

DIEGO CAVALIERI – Nota: 12
Depois de deixar aquela péssima impressão em 2012 – de que céus e terras passarão, mas bola pelo gol do Fluminense não –, toda bola que o Diego Cavalieri deixa entrar eu fico assim meio tristinho, procurando explicações. Como, COMO alguém conseguiu fazer gol nele? Como alguém pode ter tamanha audácia e coragem? Hoje ele ainda fez uma defesa que lembrou o GOOD OLD Diego Cavalieri, naquele chute do Bernardo naquele contra-ataque de 4 contra 2. Fica a pergunta: por que no ano passado as bolas não entravam e agora estão entrando? Será que a zaga ano passado era ruim, mas hoje é tão ruim que nem o Cavalieri tá segurando? E se ele não segurar, quem vai? Se Cavalieri não aguentar, quem aguentará? 2012 era legal e eu não sabia. Volta, 2012. A torcida acaba com o mundo pra você ficar feliz.

MORIBRUNO – Nota: 0
Não deve servir nem como peso de papel. Se estampasse papel higiênico, merda ia desistir de sair de onde vem. Ou não. Se merda tivesse cérebro e olhos e assistisse a um jogo do Fluminense em que o Bruno estivesse em campo, certamente iria querer calçar chuteiras e tentar carreira nesse negócio de futebol, também. Ouvi dizer que andam pagando bem.

EX-MELHOR ZAGUEIRO DO BRASIL – Nota: -33
Sinto-me como um marido que depois de 10 anos descobre que foi traído. Gum – Gum não, Wellington – o que foi isso hoje, meu querido? Sua atuação foi tão desastrosa quanto a minha ex tentando cozinhar pra mim, mas nesse ponto vocês compartilham, ao menos, das boas intenções. Não bastasse botar a bola no pé do Eder Luís no primeiro gol, você ainda se posicionou de um jeito que fez até o Luís Microfone Alberto rir. Mais perdido na bola aérea do que um índio na Central do Brasil, deixou o Dedé tão à vontade no terceiro gol que o cara poderia ter dominado a bola, esticado a camisa no chão e feito um piquenique romântico com a redonda. Não me lembro de ter visto o Gum jogar tão mal assim em um bom tempo.

CÂNCERSON – Nota: 0
Parece nome de pagodeiro, mas é só a alcunha do nosso querido, porém não muito, Anderson. Tem tanto tempo de bola quanto um relógio sem bateria e hoje ainda parecia que estava jogando com uma mochila cheia de CIMENTO. Não tem jeito. O cara foi revelado pelo Americano e viveu o auge quase aos 30 anos, no ATLÉTICO GOIANIENSE? Não dá pra contar com um cara desses... e o Abel disse, abre aspas, que o Leandro Euzébio é mais técnico e o Anderson é mais brucutu – fecha aspas. Amigo, se o Anderson é brucutu, acho que os brucutus não querem mais ser brucutus.

CARLINHOS – Nota: 8
Talvez o melhor tricolor em campo, o que reflete o quão “MAS QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO?” a situação está. Em alguns momentos parecia ter reativado o BEAST MODE de 2010, levando pra direita e acertando bons chutes, antecipando passes e disparando tal qual uma flecha, mas em outros foi o Carlinhos de sempre. Hoje ele esteve em um dia até mais iluminado do que apagado. Vai dizer que você, no final do jogo, quando já tava 3 a 2, não achou que ele ia acertar aquele chute de direita? Duvido que não.

EDINHO – Nota: 5
Boa partida no primeiro tempo. Aliás, geral jogou bem no primeiro tempo, né? Marcou com Virilidade-Não-Agressividade e não deixou os caras criarem nada. No segundo afrouxou um pouco, mas foda mesmo foi quando foi pra zaga. Em 2011, creio que todos se lembram, ele BRILHOU jogando improvisado ali, mas hoje foi terrível. Acho que ele sentiu a pressão de ter que substituir o Câncerson e, na dúvida sobre quem marcar, resolveu não marcar ninguém.

JÃ – Nota: 6
Bem na defesa, nem tão bem no ataque. Acho que o Jean, se bem trabalhado, tem tudo pra virar um Deco Jr., porque ele tem muita visão de jogo. Foi muito bem na defesa, jogando com inteligência e fechando os espaços, mas errou alguns passes pra frente que não costuma errar. Pros lados, porém, é só alegria: ele parece que tem uma SKILL especial que faz com que ele sempre veja algum lateral livre em algum canto do campo. O foda é que, com os laterais que a gente tem, não adianta eles estarem livres: eles têm que estar SOZINHOS em campo pra acertarem alguma coisa.

DECO – Nota: 20
LIGAR À 20!!! (tsssss) LIGAR À 30!!! (tssssssss) LIGAR À 40!!! (tssssssss) “Senhor, ele não está respondendo!” “Qual a data do óbito?” Foi-se o Maestro. O Chapeleiro Portuga já não está mais entre nós. Três meses adentro do ano de 2013, o ano que supostamente seria o ano em que ganharíamos, com efeito, ALL THE PORRA (a porra toda), posso afirmar que o Deco, hoje, é apenas SOMEBODY THAT I USED TO KNOW. Sem sangue, errando passes bobos e não dando mais aquelas enfiadas que deixam todo mundo se perguntando de onde veio e pra onde vai. Fica aquele sentimento de saudade.

TN0 – Nota: 1
Meteu uma bola na trave com menos de um minuto de jogo que me acendeu a luz vermelha: será que hoje ele estreia? Bom, não. Fez o gol, beleza, bateu um bom escanteio, beleza, mas ainda é muito pouco pra quem veste a 10, recebe 700 mil por mês e faz o que bem quer. É muito pouco. Eu faço isso de graça toda segunda-feira na minha tradicional pelada semanal – aliás, mentira, eu pago R$ 12 pra fazer isso. Não dá pra se contentar com qualquer atuação meia-boca do cara que é tido como uma das estrelas da companhia. “Ah, mas ele teve garra, disposição”. Porra, cá entre nós: isso é o mínimo.

WELLINGTON NEM – Nota: 7
Perdeu a explosão, a ousadia, a alegria – parece que perdeu a felicidade. Ano passado ele ia pra cima do cara e esperava até o último momento pra cortar, deixando o marcador na saudade e invariavelmente passando pro Fred meter o gol. Hoje ele já dribla antes; parece que tem preguiça de ir pra cima. Se por um lado a ousadia parece tê-lo abandonado, ele vem marcando mais gols, mas eu quero o moleque alegre de volta. Volta, Wellington Nem. A torcida te compra produtos capilares para manter seu black-powerzinho nos trinques.

HISPTER FRED – Nota: 1
Fazia gol no Campeonato Carioca antes de isso ficar legal. Hoje, até o Hernane faz. Só que hoje, também, o Fredão não fez gol, sucesso, nem nada. Aliás, desde que aquel vídeo vazou, nosso querido Fredão parece estar vivendo um inferno astral. Perdendo gol atrás de gol (aliás, hoje ele nem chutou a gol! Procede, produção?), errando passes e ocasionalmente sendo anulado pelo Renato Silva. Volta, Fredão! A torcida te paga caipisaquês e para de usar BMWs. Só volta.

WELLINGTON SILVA – Nota: 3
Todo errado. Mesmo com uma assistência (sem querer, diga-se) pro Wellington Nem, entregou aquele contra-ataque pros caras e deixou o lado direito parecendo a Avenida Atlântica. Sempre que esse vagabundo entra em campo contra um Madureira da vida, ele acaba com o jogo; quando ele entra em campo pra substituir o Bruno, quando o Abel de fato QUER QUE ELE FAÇA ALGUMA COISA PRA MUDAR O JOGO, ele não joga absolutamente necas de pitiriba. Foda, viu.

WAGNER – Nota: (invisível assim como ele)
Entrou em campo e todo mundo ficou naquela expectativa de em quantos segundos ele faria um gol milagroso, mas eu tô contando até agora e o gol não saiu. Na verdade, se ele tivesse ficado no banco, acho que ele teria sido mais visto do que em campo, porque provavelmente a câmera ficaria focando nele o tempo inteiro. “Aí Lédio, o Wagner fez gol decisivo na quarta, por que o Abel não coloca ele?” A real é que o Wagner só faz alguma coisa quando ninguém está esperando nada.

FOREST RHAYNER – Nota: 2
Parecia que tinha entrado em campo com um sinalizador enfiado no buracolho bostérico e fez o de sempre: correu como se a vida de seu filho recém-nascido dependesse disso e, pra variar, QUASE fez um gol: contra o Huachipato, acertou a trave; contra o Huachivasco, o Thiago Neves roubou. Pra mim, continua sendo uma incógnita.

ABEL BRAGA – Nota: 5
O Fluminense nunca jogou tanta bola em 2013 como jogou hoje. Ou seja: a vitória do Vasco era mais certa do que o meu vizinho retardado gritar “O Vasco é o time da virada” da janela do apartamento dele. O time dominou o primeiro tempo completamente, mas não conseguiu furar a retranca do Gaúcho. Achou que ia resolver no segundo tempo e, graças à uma atuação de gala da nossa querida defesa, perdeu. O Abelão ia levar um 10 (juro, ia levar um 10!), mas daí lembrei da declaração “Não importa quem entre na zaga, eu confio de olhos fechados” e tirei 5. Quem fica de olhos fechados com a zaga sou eu quando o time adversário vem atacando, seu viado. Pensei em colocar +5 pelo Diguinho não ter ido pro banco, mas cá entre nós, isso não é mais do que a obrigação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário