domingo, 9 de junho de 2013

Avaliação F.D.P. - Caracas 0x1 Fluminense (13/02/2013)

Nesse momento quem tem filho pequeno levanta ele.

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AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
CARACAS 0, FLUMINENSE 1

Já sabem para onde foram as Cinzas da Quarta-Feira? Devem estar todas no cérebro do Carlinhos, impedindo que os neurônios (se é que existem) se comuniquem. Não sei como esse jegue não se sentiu tão à vontade nesse pasto venezuelano e não tentou comer uma grama ou algo do tipo... Sem mais delongas, porque eu tô com tanto sono quanto esse traste da camisa 6, seguem as notas de hoje:

THIAGO NEVES – Nota: -100
Leva -30 por toda a expectativa gerada antes do anúncio do Rodrigo Caetano. Porra, meu twitter foi infestado com boatos de uma suposta lesão do Fred, uma suposta venda do Wellington Nem ou um suposto afastamento do Felipe. Mas não, era só esse mongoloide tomando remedinho contra dor anal. Leva -70 pelo ato COMPLETAMENTE IMBECILÓIDE de tomar uma PORRA DE UM REMÉDIO não prescrito pelo departamento médico ANTES DE ESTREAR NA LIBERTADORES DA AMÉRICA! PORRA, THIAGO NEVES! Tu come merda no café da manhã? Da próxima vez me poupe do esforço e ao invés de tomar corticoide, tome veneno, seu veado. Tomara que a multa que o clube vai te aplicar seja passar as próximas 400 concentrações dormindo no mesmo quarto que o Digão, que vai jantar feijoada todas as noites e peidar no teu nariz a vida inteira. Seu encosto do cacete.

DIEGO CAVALIERI – Nota: +125
Leva -5 por cada bola recuada que ele pegou com a mão (uma o juiz ignorou, na outra fez toda uma nação de tricolores segurarem o grito e não deixarem nem agulha com óleo passar pelo orifício bostérico), porém leva +5 por cada boa defesa que fez em cada uma das finalizações absurdas que os caras “inventavam” – tipo uma puxeta quando o cara já tava com a bunda no chão. Umas paradas absurdas. Fica pra sempre, Mito Mitoso Gelado Geloso. 

BRUNO – Nota: 9
Arrisco dizer que foi o melhor do time no primeiro tempo e, dessa vez, não chega a ser sinal de preocupação já que ele realmente jogou muito bem. No segundo tempo caiu de produção (também não dá pra pedir muito... primeiro aprende-se a andar e depois a correr), mas foi bem produtivo no primeiro tempo.

ANDERSONO & LEANDRO EUZÉBIO – Nota: 5
Atuação mais ou menos boa no primeiro tempo. No segundo foi só tragédia, dor, tristeza e lamento, deixando os caras fazerem o que queriam. Ver Anderson e Euzébio jogando juntos só me faz sentir mais e mais saudades do Melhor Zagueiro do Brasil, aquele que não chamo mais de Gum por infelizmente não ter mais intimidade com ele. Wellington, volta logo, Wellington. A torcida clama pelo seu retorno. Se for pra jogar com Andersono & Leandro Euzébio, que joguemos apenas com o Wellington e coloquemos mais um meia em campo.

CARALHÕES – Nota: 0
A única evolução do Carlinhos é pra pior: de Caralhinhos passou a ser Caralhões. Deus, oh meu Deus, por quê?! Abriu não apenas uma avenida, mas uma VIA EXPRESSA pro Caracas (!!!) fazer o que quiser, voltou a cruzar para espantalhos imaginários e começou a achar que é o Roberto Carlos pra tentar chutar de fora da área. Caralho, Carlinhos. Eu tô desde 2010 pedindo pra você acordar, mas acho que se você acordar eu vou te dar tanta porrada que você vai acabar dormindo de novo. Desmaiado. Seu bosta. 

EDINHO TRIVELINHA DE OURO – Nota: 5
A cada passe de três dedos do Edinho morre um urso panda na China. Edinho é o tipo de cara que pode dar um passe de trivela de 50 metros e deixar o Wellington Nem na cara do gol e, no lance seguinte, pode errar um bote e acertar as bolas do adversário e receber um cartão amarelo. Edinho é tão constante quanto um homem-bomba; tão regular quanto uma corda-bamba. Vai ver é isso que o torna tão folclórico.

JÃ – Nota: 7
Uma réstia de inteligência em um meio-campo que parecia mais um caminho da zona rural de tanta bosta que tinha no segundo tempo. Jãniesta deve ser o volante com a melhor visão de jogo do país, quiçá do continente – Paulinho pode ter mais força e poder de finalização, mas não tem tanta visão e habilidade quanto Jãjã. O volante-meia, o meia-volante, o lateral-às-vezes, o segundo-atacante-se-precisar. Um faz-tudo. Mas não um faz-tudo do nível do [saudoso] Marquinho [saudades], mas um faz-tudo que faz tudo muito bem. Fica pra sempre, Jãniesta. A torcida te compra... sei lá, qualquer coisa. Mas só mês que vem que o Carnaval sugou todo o meu dinheiro.

WAGNER – Nota: -20
Partida risível. E no sentido literal. Depois do escorregão no primeiro tempo eu achei que não poderia piorar, mas ele conseguiu carregar a bola e tentar tocá-la por três vezes – E ERRAR EM TODAS AS TRÊS! Coloquei uma baita esperança na entrada do cara e ele não arrumou nada. Além de tentar insistentemente jogar com o Carlinhos a todo o momento, teve um dia de Thiago Neves e fez escolhas absurdas durante o jogo. Vai levar -10 pela frustração da expectativa e -5 por cada tombo.

RAFAEL SÓBIS – Nota: 1
Mais sumido que dinheiro na minha carteira, destacou-se mais na defesa (uma exuberante atuação tática, diria Abel Carlos Braga) do que no ataque. Aliás, como vem acontecendo desde um bom tempo. Sóbis devia considerar a possibilidade de virar volante, porque aí quando ele acertasse um chute de fora da área no ângulo, seria um EXTRA. Ele, como atacante, TEM que fazer gols, o que ele não faz desde... desde quando, mesmo? O primeiro a acertar ganha um abraço virtual do Flu da Depressão.

WELLINGTON NEM – Nota: 3
Talvez a pior partida do Mito Mitinho com a camisa do Fluminense. “Perseguido” pelo árbitro que achava que ele tinha três mãos (toda hora a porra da bola batia numa mão imaginária), não conseguiu ser produtivo e ainda LENNYZOU a Libertadores com uns dribles a mais desnecessários. Também mostrou que tem tanta perna direita quanto o maluco do boteco aqui da esquina (que... não tem a perna direita, evidentemente. Não me perguntem como ele perdeu), desperdiçando várias boas chances porque ou tentava cortar pra direita ou não tinha o que fazer com a esquerda. Sorte que era contra o Caracas. Melhoras, Mitinho. Precisamos de você a 150% contra o Grêmio.

FREDGOL TRANSÃO – Nota: 69
AHHHHHHHHHHHHHHH FREFRED FRED FRED FRED FRED FRED ! Entrou em campo em ritmo de ressaca e de churrasco, mas quando ligou o modo transante, por cerca de 15 minutos, fez de tudo um pouco: golaço, bicuda de fora da área perto da trave e passes precisos pra distribuir o jogo. Ganhou muitas bolas no alto e tentou resolver sozinho lá na frente, mas ninguém consegue resolver nada após quatro dias de Carnaval. Eu tentei trocar uma lâmpada e quase caí da escada, imagina resolver um jogo de Libertadores, porra? Minha única certeza é que, na Taça Libertadores do Carnaval, Fredgol Transão foi campeão e artilheiro. Fica pra sempre, Profeta da Transabilidade. 

MARCOS JÚNIOR – Nota: 0
Se o Rhayner é a Heineken, Marcos Júnior é tipo Kaiser. E bem quente. Daquelas que você bebe e acha que alguém mijou ali só de sacanagem. O molecote entrou em campo mais perdido que filho de puta em Dia dos Pais, tipo um coelho no meio de um galinheiro e acho que sequer tocou na bola. Tentou dar uma força na marcação mas ficou no meio de uma roda de bobinho. É como eu sempre dizia pro Matheus Carvalho (SAUDADES... só que não): ainda dá tempo de tentar o Sisu, filhão. Vai que é tua.

VALENCIA – Nota: lagrimetas
O jogo de hoje só serviu para comprovar que o Mito Sagrado dos Meiões Arriados não nasceu para jogar bola nesse Planeta. Após tentar dar um chapéu no meio-campo com a intenção de acertar o travessão e fazer a bola voltar para o seu domínio, Diego Cavalieri inventou de encaixá-la com as mãos e o Caracas teve uma boa chance de empatar o jogo quase no final. Por sorte, o God of Colombia direcionou PRECES XAMÂNICAS em direção às traves, protegendo-as de todo e qualquer Mal que os venezuelanos pudessem nos causar. Nesse momento, após uma suposta falha – como vimos, não foi falha –, o Sacred Myth of the Arriados Big Socks precisa do nosso carinho. Logo ele, que sempre nos abençoou com o seu carinho colombiano. Retribuam.

RHAYNER – Nota: 10
Entrou em campo pra marcar o lateral dos caras e simplesmente – e literalmente – acabou com o jogo. Boa, Rider.

ABEL BRAGA
Vai ficar sem nota e só irá recebe-la no dia em que alguém me explicar porque um time joga o CAMPEONATO CARIOCA com TRÊS VOLANTES e uma LIBERTADORES DA AMÉRICA com dois. Tipo, eu não vejo problema em jogar com só dois volantes, obviamente acho até melhor. MAS PORRA. É questão de bom senso. Por que usar três no Carioquinha contra o poderoso Kiss-a-Man e deixar o time desprotegido na Libertadores com um gramado que parecia a porra do cabelo do Edinho? No segundo tempo parecia que a bateria do time tinha acabado... ao invés de botar alguém pra fechar, botou a porra do Marcos Júnior, arreganhando a porra toda. O Abel sempre faz o que a gente quer, mas com atraso e no jogo errado. Aí, já muda o que a gente quer. E ele tá sempre fazendo merda. É um CICLO SEM FIM. (Nesse momento quem tem filho pequeno levanta ele)

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