domingo, 9 de junho de 2013

Avaliação F.D.P. - Fluminense 2x0 Nova Iguaçu (20/01/2013)

A estreia na temporada de 2013.

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AVALIAÇÃO F.D.P. (FLU DA DEPRESSÃO)
FLUMINENSE 2, ALÔ NOVA IGUAÇU 0

O pontapé inicial no ano de 2013 foi uma coisa linda de Deus. Dois gols de cabeça do Wagner (sempre confiei e nunca critiquei) e ambos surgindo de jogadas dos laterais. Um gol de cada lado em um cruzamento de linha de fundo. Cacete, isso é tudo que eu pedi a Deus. Se eu encontrasse uma lâmpada mágica eu pediria isso, a rescisão do Diguinho e saúde eterna pro Deco. Vamo que vamo que o Marrocos é logo ali. Seguem as notas da Primeira Avaliação F.D.P. Do Ano Da Graça De 2013.





RICARDO T-REX BERNA – Nota: 6
Tá passando por um processo de Fernando Henriquezação ao espalmar bolas fáceis pra sair na foto e tentar mostrar serviço, já que nutre o sonho distante de que conseguirá barrar o Diego Cavalieri. Berna, ninguém barra o Diego Cavalieri. Ele pode passar pela fronteira com um carregamento de cocaína que a Polícia Federal não barra o Cavalieri. Aliás, saudades, Cavalieri. Mtas sdds.

WELLINGTON SILVA – Nota: LÁGRIMAS
Estava assistindo ao jogo e comentei com um amigo que 2013 ia ser um ano de merda porque o capitão do primeiro jogo era o Diguinho. Porém, graças a você, Wellington Silva, eu vi que 2013 vai ser um ano maravilindo. Eu não pedi um cruzamento, já fiquei feliz logo quando você ultrapassou o cara e chegou à linha de fundo. Daí tu vai e me coloca a bola NA CABEÇA do Wagner, nem um milímetro a menos, nem um milímetro a mais. Aí eu não aguentei. Foi como se você tivesse injetado felicidade pura no meu coração. Obrigado, cara. Em apenas um jogo você fez mais do que o Bruno na vida inteira. Fico imaginando como vai ser quando o Fredão voltar. Vai ser só gol de cabeça. Não que ele já não faça muitos assim... se é que vocês me entendem

ELIVELTON CAVEIRINHA – Nota: 10
O novo Blackenbauer é um BAITA dum zagueiro. Parece um armário, mas não um armário de casal, um armarinho que você leva pra sua república pra guardar suas cuecas limpas. Ele se movimenta pela defesa com uma graça, lembra até o Roque Júnior na Copa de 2002: você acha que vai dar merda, mas o universo conspira pra que tudo dê certo. É o futuro da zaga tricolor. Tranquilo e meio caneludo, por vezes lembra o Odvan e às vezes lembra o Thiago Silva saindo pro jogo pelo lado direito. É o nosso primeiro reserva incontestável, embora o Abel ainda ache que o Digão é o Ricardo Gomes de ébano

ANDERSON – Nota: 6
O Anderson nem foi tão mal no jogo, mas só o fato de vê-lo em campo já me deixa mal. Uma tristeza diferente, como quando chove no sábado. Aquela cara de paraíba sofrido, os passes nos pés dos atacantes na saída de bola... mais do mesmo. Já tô no aguardo de ele sofrer uma lesão ou a gente perder algum jogo mais ou menos importante só pra ver a carinha de choro dele.

GUM – Nota: 1000
Saudades 

FERNANDO – Nota: 6
Um novo Marquinho. Não sabia se era lateral ou meia e várias vezes lembrou o saudoso Mito da Camisa 7 ao trazer a bola pra dentro, tentar um passe, perde-la e sair correndo desesperado atrás do cara pra fazer a falta. O porte físico e o cabelo me lembrando o João Paulo (saudoso João Paulo) também não me deixaram muito satisfeito. Em pouquíssimo tempo o menino Ronan já aprontou e me agradou muito mais.

VALENCIA – Nota: lagriminhas
Apenas lágrimas em ver essa Entidade Suprema do Desporto em ação novamente. Uma noção de posicionamento absurda, fazendo a sobra perfeitamente, tal como um Baresi com excesso de melanina. Quem tenta atacar o Fluminense bate e volta num muro de concreto chamado Edwin Armando Valencia, o God of Colombia. Você não consegue ver se ele é volante, zagueiro ou meia, porque se você piscar ele está em um lugar desarmando alguém, e se você piscar de novo ele está saindo pro jogo com uma maestria ímpar. Valencia é tudo de bom junto e misturado, é como um milk-shake de Rincón com Gérson. Nós te amamos, Mito Sagrado.

RODRIGO BITTENCOURT – Nota: #chatiado
Você passa mais de um mês esperando um time campeão brasileiro retornar das férias e, quando ele finalmente volta, Rodrigo Bittencourt enverga a braçadeira de capitão, uma faixa que já foi envergada por nomes como Fredgol Transão e Dario Conca. O capitão, aquele que serve de espelho pros mais novos e que impõe respeito em campo. Aí eu te pergunto: Diguinho impõe respeito AONDE? Nem nas quebradas dele, onde ele passa pra comprar uma erva, ele impõe respeito. O Diguinho pode jogar a bola que for, pode encarnar o César Sampaio no auge, pode fingir que é o Beckham e acertar 425 lançamentos, mas se ele estiver com a braçadeira de capitão do Fluminense, sempre vai parecer que tem algo fora do lugar. Porque tem.

FÁBIO PRAGA – Nota: 0
Rapaz, manda teu currículo pra Capricho, faz o vestibular da Estácio, tenta arrumar um bico de modelo... tu não nasceu pra jogar bola, cara. Eu até entendo que, porra, você perdeu a motivação muito rápido. No teu primeiro ano tu foi campeão brasileiro e ainda tá catando a filha do Renato Gaúcho. Vai jogar bola pra quê? Então, dá um migué desses, cara. Fala que lesionou a coxa, que tem alergia a grama, que vai migrar pro futebol de areia. Por favor. Por favorzinho.

RHAYNER O PELÉ NEGRO – Nota: 9
O rapaz parece que tem dois pulmões. Corre aqui, corre ali, corre mais ali, corre mais pra lá, marca na lateral, no meio, pressiona a saída de bola e ainda arruma tempo pra armar alguma coisa pelo lado. O Pelézinho Negro, só hoje, marcou mais do que o Fábio Praga e o Rodrigo Bittencourt marcaram nos últimos seis meses. Um jogador de uma virilidade ímpar. Tá explicado porque não faz gol: ele corre tanto, por tanto tempo, que quando chega de frente pro gol a perna já tá pedindo arrego e não aguenta nem mirar. Acontece.

RAFAEL SÓBIS – Nota: 20
Outro que mal foi visto em campo. Uma canseira, uma preguiça sem fim, mas leva 20 pelo mesmo motivo de sempre: que molecada bonita. Cacete. Fiquem pra sempre, Sobinhos.

SAMUEL – Nota: 8
Hoje comprovou a minha teoria de que não é reserva do Fred. Samuel é segundo atacante, é muito pouco produtivo como camisa 9. Caindo pelos lados ele sempre se mostrou mais eficiente (como quando roubou e deu o passe pro Fred contra o São Paulo, no ano passado) e até hoje sua única jogada nota 8 foi quando ele arrancou pela esquerda e arrumou um escanteio. Precisamos de um 9 reserva.

ZINEDINE WAGNER – Nota: ERROR
Ia dar +10 pra cada gol, +5 pelo corta-luz e uma nota aleatória pela atuação, mas a atuação dele foi tão boa que a calculadora deu ERROR. Com um cabelinho à la Zidane, ele incorporou o francês e, se estivesse cabeludo, ainda assim poderia emular o Platini. Entrou em um meio-campo sem cérebro (com Diguinho e Fábio tinha no máximo um cérebro de um paciente em coma) e deu inteligência, direção e sentido. Além disso marcou dois gols de cabeça ao melhor estilo do já mencionado Zidane, que nem o fdp fez na Copa de 98. Por mim já pode barrar o Thiago Neves, que não fez pré-temporada e lá pra julho vai falar que está em má fase por causa disso. 

MICHAEL – Nota: 3
Eu mal vi o menino em campo, mas vai levar uma nota 3 porque Thriller é um puta álbum.

RONAN – Nota: 10
Em poucos minutos já me deu mais alegrias que o Carlinhos. A última vez que o Carlinhos me deu uma alegria foi no longínquo ano de 2010, quando ainda tínhamos apenas dois títulos nacionais. Hoje já temos quatro e, desde então, é só desgosto. O menino Ronan brigou por uma bola no meio-campo (coisa que o Carlinhos nunca fez, já que a única coisa com a qual ele briga são os dragões nos sonhos dele), ganhou na corrida, chegou à linha de fundo e botou a bola na cabeça do Platiwagner. Os dois primeiros gols do ano vieram de jogadas dos laterais. A vida, finalmente, é bela.

FREDGOL TRANSÃO – Nota: 69
Quando a Globo o mostrou no camarote metade de São Januário ficou prenha. Volta logo, capita.

ABEL BRAGA – Nota: 4
Começou o ano já fazendo Pardalzice, metendo um 3-3-3-1 sem nenhum meia e com Diguinho e Fábio encarregados da armação. Tragédia anunciada, já que esses caras não conseguem armar nem piscina de 1000 litros certo. No segundo tempo acertou em cheio ao botar o Rivewagner (ou Wagnerllino, como preferirem), então fica com um 5, um pra cada tempo, porque o primeiro tempo foi uma merda. Aliás, leva um 4 porque tava falando muito palavrão. Foi um show de “porra”, “caralho”, “merda” e “cacete” que eu fiquei até envergonhado. Eu sei que você é um coroa ousado e rebelde, mas olha os modos, abelão!

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